A liturgia deste domingo fala-nos da travessia do deserto pelo povo judeu em direção à Terra Prometida, com todas as angústias, inseguranças e falta de confiança em Deus. Termina no Evangelho com o diálogo de Jesus com a samaritana em que lhe propõe uma nova água, Viva, que elimina a sede. Neste tempo de travessia do deserto, tenhamos presente os princípios da prudência, da segurança, mas também o foco na água Viva, do Amor e cuidado com o próximo.
Caros voluntários como presidente e em nome da direção, quero deixar-vos palavras de agradecimento e incentivo. Vivemos um tempo novo, que tal como as moedas tem dois lados: Por um lado, temos que nos proteger individual e comunitariamente, evitando situações que proporcionem contaminação; por outro, não podemos esquecer a nossa missão de irmos ao Encontro daqueles que confiam e esperam por nós. Temos que conciliar, quanto possível, estas duas facetas, encontrando os equilíbrios possíveis. As pessoas com patologias de saúde devem proteger-se e aquelas que apresentam resistência ao vírus, que possam manter-se próximo dos mais frágeis, concretizando, mesmo que com maiores limitações, a nossa missão de ir ao seu Encontro. Sabemos que as condições logísticas são as possíveis e nem sempre as que gostaríamos de vos facultar, pedimos por isso que usem da maior prudência tendo em vista ir ao encontro do Outro, mas respeitando as orientações da Autoridade Nacional de Saúde.
Bem hajam pelo vosso exemplo.
Saudações fraternas.
Diácono Horácio Félix