Plano de Acção 2017-2018, aprovado esta quinta-feira, dá prioridade à habitação. Para início de conversa, o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana deve disponibilizar 20 casas.

Ao todo são 100 as medidas previstas no Plano de Acção 2017-2018, que foi aprovado esta terça-feira na primeira reunião da Comissão Interministerial da Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem Abrigo 2017-2023, em Lisboa. Entre elas, está uma bolsa de 20 habitações.

Henrique Joaquim, da Comunidade Vida e Paz, congratula-se por haver uma estratégia, que foi aprovada em Junho pelo Conselho de Ministros, e um plano de acção, que “já vem tarde”. Maria José Domingos, da EAPN – Rede Europeia Antipobreza/Portugal, também. “Claro que se pensarmos em 20 habitações parece muito pouco, mas isto é um processo”, comenta aquela técnica. E a bolsa de habitação faz parte de algo maior.

O plano tem três eixos de intervenção: “a promoção do conhecimento do fenómeno; o reforço de uma intervenção promotora da integração das pessoas; a coordenação, monitorização e avaliação da estratégia”. O reforço da intervenção tem enfoque na prevenção das situações de risco. E contempla intervenção nas áreas da saúde, da formação e do emprego.

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