As consequências que a difusão do vírus causador da COVID-19 pode causar na população que recorre aos serviços e apoios dispensados pela Comunidade afigura-se, particularmente, grave em virtude das condições sociais e de saúde desta população.

Por outro lado, as limitações impostas, na sequência das determinações do Governo da República, aos colaboradores e voluntários da instituição, com vista à contenção da difusão do vírus, vem limitar a capacidade de resposta da Comunidade – quer relativamente aos atuais beneficiários dos serviços (residenciais ou ambulatórios) quer dos que, a partir de agora venham a solicitar apoio.

A Direção da Comunidade Vida e Paz mantém-se atenta, em permanência, ao evoluir da situação, tentando encontrar solução, tão rápida quanto possível, para as dificuldades que se vêm colocando ao funcionamento dos serviços, emanando orientações internas que complementem as orientações da DGS e articulando-se com as demais instituições que, no âmbito da Estratégia Nacional para a Pessoa em situação de sem-abrigo e da CML, desenvolvem atividades neste domínio.

O princípio orientador da ação a desenvolver – definido nas orientações internas já adotadas – é “tudo fazer para manter os cuidados e apoios que se encontram em funcionamento para garantir o apoio às pessoas em situação de sem-abrigo.

Tal não impede que tenham de ser adotadas medidas que diminuem a capacidade de intervenção dos serviços. Tal é o caso dos Centros de Tratamento e Reabilitação de Fátima, Tomada e Sapataria onde as novas admissões estão sujeitas ao critério da prudência e da segurança dos utentes e dos colaboradores. O mesmo tipo de limitações, poderão vir a ser adotadas noutros serviços, mas com a preocupação de manter o seu funcionamento ou oferecer alternativa dentro das contingências de um País em estado de alerta.

“Reconstruindo Sentidos de Vida”